Desenvolvimento
Humano e Empresarial
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Nas últimas décadas, a expressiva mudança em todos os níveis da sociedade passou a exigir do ser humano uma grande capacidade de adaptação física, mental e social. Muitas vezes, a grande exigência imposta às pessoas pelas mudanças da vida moderna e, consequentemente, a necessidade imperiosa de ajustar-se à tais mudanças, acabaram por expor as pessoas à uma frequente situação de conflito, ansiedade, angústia e desestabilização emocional.
A cada dia está se tornando comum o apagão emocional que gradualmente vem se instalando na sociedade como um todo. Tornou-se corriqueiro as pessoas comentarem sobre o aumento do esquecimento de coisas triviais e outra mais importantes, dos “brancos” em provas ou apresentações e da perda de controle, principalmente no trânsito.
Não existe mais uma idade específica, para sermos atacados pelo mal da modernidade (como esta sendo chamado o Stress), é encontrado em todas as faixas etárias, desde crianças em formação escolar, adolescentes em períodos de vestibular, empresários e etc.
Estamos cada vez mais ligando o piloto automático, saímos de casa para o trabalho e quando percebemos já andamos muito sem nos dar conta do trajeto, simplesmente estávamos dirigindo no automático com a cabeça em outro lugar sem lembrarmos de detalhes do percurso.
No trabalho a pressão por resultados, faz com que nos desdobremos em dez, tudo é pra ontem, e urgência é a palavra do dia. Quando nos damos conta o dia já terminou e ainda ficou uma pilha de coisas para o dia seguinte. Vem a sensação de incompetência ou impotência frente a todos os desafios diários.
As relações estão cada vez mais mecânicas e distantes, entendemos que o mundo não para, para nos ouvir, e assim os sentimentos estão ficando embotados, reféns da pressa, da violência. Outro agravante é que estamos trocando as relações pessoais pelas virtuais, vemos com frequência as pessoas comunicando-se por e-mail, whatsapp, facebook, Messenger e outros mais, é comum ver em restaurantes onde todos que estão sentados a mesma mesa, pessoas trocando mensagens o tempo todo e que não conversam entre si, e quando conversam é sobre o que estavam vendo ou fazendo na internet.
Nas casas acontece o mesmo , daqui a pouco (se é que já não acontece) a mãe vai ter que passar uma mensagem pro filho que está no quarto para vir jantar. Temos um computador em cada quarto, uma televisão e um mundo particular de cada um, criando muros e aumentando as barreiras emocionais.
Não sou contra os avanços da modernidade, mas faço aqui o meu alerta, se não começarmos a voltar ao tempo que um bom papo cara a cara é muito prazeroso, que o caminho para o trabalho deve ser compartilhado, curtido, se não resgatarmos nossos filhos dos quartos, se não praticarmos a empatia com nossos semelhantes, num futuro bem próximo nos transformaremos numa raça de robôs, que esqueceram do verdadeiro valor de um simples abraço.
Controle o seu destino ou alguém controlará. (Jack Wel)